No ano de 1994, um grupo de artistas e artesãos, estimulados por debates sobre o rumo e ampliação da cultura no município de Maricá/RJ, se une para criar uma associação sem fins lucrativos e políticos, que através de pessoas ligadas a cultura, promovesse: proteção, pesquisa, intercâmbio, e oficinas que estimulassem o estudo de praticas culturais.

          Em 4 de agosto de 1994 é realizada a primeira exposição marcando o início das atividades, e  em setembro, deu-se inicio as oficinas de desenho, teclado e canto em coral, ministrada por Eduardo Lannes; Aquarela por Yossefh; pintura Naïf e Xilogravura por Kleber Figueira; pintura em porcelana por Elzamar Vianna; desenho para crianças por Meg de Carvalho e pintura a óleo por Maria José G. Dalto. As primeiras oficinas contaram com o apoio da artista plástica e fundadora do grupo Suely Guedes; da Professora Laura Maria, então Secretária Municipal de Educação e Cultura; do Sr. Prefeito Uilton Vianna; e da Senhora Sheila Becker, da Fundação Leão XIII, que cedeu o espaço para a realização para os eventos. No mesmo ano começaram as reuniões para estudo do estatuto da associação.   

        Em 5 de agosto de 1995, foi aprovado o estatuto por ocasião da Exposição de Arte que comemorava o primeiro ano de atividades do GAM. Apos isso, seguem-se vários acontecimentos como diversas exposições, gincanas, feiras e mostras de arte.

         A inclusão pelo Secretário Municipal de Fazenda do governo Uilton Vianna de subvenção cultural, que foi repassa durante o governo do Prefeito Luciano Rangel  provê o reconhecimento da entidade como Utilidade Pública Municipal.  Posteriormente se fez necessária a adequação do Estatuto para que o então Deputado Estadual Paulo Duque aprovasse Projeto de Lei concedendo Utilidade Publica Estadual, com a aprovação em 3 de março de 2000. Por fim foram acrescentados artigos em cumprimento da lei e outros que permitiam ao grupo atuarem na área social e ambiental e também que permitiriam a associação ser reconhecida também como de Utilidade Publica Federal.

       Atualmente localizado na orla da Lagoa de Araçatiba, o GAM possui sede própria, comprada com os recursos do Prêmio Estácio de Sá, e dispõe de espaço para exposição do acervo local, exposição de arte e artesanato, projeção de filmes, apresentações individuais e palestras, além de um bazar e uma pequena cantina.

      Com um grande acervo cultural o GAM oferece aos seus frequentadores uma ampla variedade de oficinas e projetos de integração socio-cultural e resgate a história local.